As frutas cítricas, como a laranja ou o abacaxi, promovem benefícios, principalmente, para formação e manutenção da saúde das células de todo corpo. As frutas cítricas são ricas em vitamina C, que é um componente essencial na formação do colágeno, por exemplo, uma proteína que dá elasticidade e firmeza à pele.
As frutas cítricas também fortalecem o sistema imune, são importantes para evitar doenças, como o escorbuto, e para aumentar a absorção de ferro, ajudando assim a combater a anemia.
Outros benefícios das frutas cítricas envolvem:
- Manter uma pele bonita e saudável;
- Ajudar a emagrecer, por terem poucas calorias;
- Diminuir a prisão de ventre, pois são ricas em fibras;
- Melhorar a hidratação do organismo, por serem ricas em água.
Apesar de todos os benefícios das frutas cítricas, quem tem inflamações do esôfago deve evitar essas frutas, pois podem agravar a dor. Quem tem esse problema pode optar por alimentos com menos quantidade de vitamina C, como abacate, damasco, abóbora ou abobrinha, por exemplo, para conseguir ter a quantidade necessária ao organismo de vitamina C, sem prejudicar a inflamação do esôfago.
Lista de frutas cítricas
As frutas cítricas são todas aquelas que têm uma elevada quantidade de ácido ascórbico, que é a vitamina C e que é responsável pelo sabor ácido dessas frutas. Alguns exemplos de frutas cítricas são:
- Laranja,
- Tangerina,
- Limão,
- Lima,
- Morango,
- Kiwi.
Uma porção de 100 g de morangos ou 1 copo de suco de laranja natural por dia, por exemplo, é suficiente para atingir a necessidade diária de vitamina C pelo organismo, que para um adulto saudável é de 60 mg.
A melhor forma de comer as frutas cítricas é ao natural, sem nenhum processamento, porque a vitamina C se estraga com a luz, ar e o calor. Os sucos de frutas cítricas devem ser colocados na geladeira em uma jarra escura e tampada, por exemplo, para evitar que a vitamina C se estrague. Os bolos com frutas cítricas, como bolo de laranja, já não têm vitamina C porque ao ir ao forno o calor destrói a vitamina.
Frutas cítricas na gravidez e amamentação
As frutas cítricas na gravidez e na amamentação ajudam a mulher a ingerir a quantidade necessária de vitamina C para o organismo, que é mais elevada durante a gravidez e amamentação.
A mulher grávida necessita de 85 mg de vitamina C por dia e a lactante 120 mg diárias, que são quantidades facilmente atingidas com 2 porções de frutas cítricas de 100 g, como laranja e kiwi, por exemplo.
Como as frutas cítricas têm fibras, podem provocar desconforto abdominal no bebê. Se a mãe verificar alterações no bebê quando come frutas cítricas, pode optar por outros alimentos fontes de vitamina C, como a banana e a cenoura, por exemplo.
Benefícios da Água de Coco
A água de coco é diurética, isotônica e com alto índice de potássio — o que a torna um refresco perfeito para repor os nutrientes após a atividade física.
É fonte de zinco e manganês, com alto poder antioxidante. Uma das qualidades mais importantes da água de coco é promover a hidratação, inclusive da pele, tornando-a mais bonita.
A água de coco é um líquido rico em vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros nutrientes que só fazem bem ao organismo, por isso esse líquido é tão especial.
Ela sacia a fome, ajuda no funcionamento do intestino, facilita a digestão, o controle do níveis de glicemia no sangue, favorece as funções renais e a circulação sanguínea.
No verão, ela reduz a pressão arterial e risco de doenças cardíacas, protege contra vários tipos de câncer, fortalece o sistema imunológico e tem função antienvelhecimento.
Composição Nutricional
Á água de coco possui em média 40 calorias a cada 200 ml. É composta basicamente por água (93%) e açúcares (5%), além de conter sais minerais e vitaminas. Os principais minerais encontrados são sódio, potássio, cálcio, magnésio, manganês, zinco e ferro. Vitaminas do complexo B (B1, B2 e B5) e vitamina C (as quantidades podem variar de acordo com o processo de maturação do coco, assim como a qualidade do solo e quem o coqueiro foi cultivado).
Cuidado com o Excesso
Diabéticos e hipertensos devem consumir com moderação devido à concentração de glicose e sódio. Pessoas que têm tendência a ter cálculos renais também não devem exagerar, pois a água de coco contém muitos sais que podem se acumular.
Atividades Físicas
Para praticantes de atividade física, durante ou após o exercício, a água de coco atua mantendo a hidratação corporal, principalmente em dias quentes. Ela repôe os eletrólitos (minerais) perdidos pela transpiração, prevenindo caibras e, consequentemente, melhorando o desempenho físico. Essa reposição de minerais é mais eficiente do que tomando água normal.
Água de Coco Natural × Caixinha
No processo de industrialização das marcas mais conhecidas, há pouca perda nutricional. Os minerais permanecem, podendo haver uma perda maior apenas na vitamina C, que é mais sensível. Na industrialização, há também o acréscimo de conservantes. De qualquer forma, a água de coco de caixinha traz praticamente todos os benefícios.
Açúcar de coco é um bom substituto para o açúcar?
O açúcar de coco é obtido através da seiva encontrada dentro do coqueiro. Para obtê-lo, é preciso fazer um corte na flor do coqueiro. A seiva líquida recolhida passa por um aquecimento e é desidratada através do calor, o que resulta em cristais usados para adoçar alimentos.
Ele é considerado um alimento minimamente processado, já que não leva conservantes nem passa por processos de refinamento.
Hoje, ele tem sido usado cada vez mais como um substituto do açúcar refinado. Ambos têm a mesma capacidade de adoçar alimentos e calorias semelhantes, no entanto, o açúcar de coco tem menor índice glicêmico, o que significa que ele causa menores picos de glicose e de insulina no organismo.
Principais nutrientes
O açúcar de coco é retirado do coqueiro e não do coco em si, o que muda um pouco sua composição nutricional com relação ao fruto. O coco é rico em gorduras saturadas, mas em sua maioria ácidos graxos de cadeia média, gorduras benéficas para a saúde e que se convertem em energia diretamente. Infelizmente, o açúcar de coco não contém quantidades significativas deste nutriente.
A grande estrela do açúcar de coco, no entanto, é a fibra inulina. É ela quem reduz o índice glicêmico deste alimento, já que faz com que os carboidratos sejam absorvidos de forma mais lenta pelo organismo. Além disso, ela é considerada uma fibra prebiótica, que ajuda na manutenção e crescimento da flora intestinal.
Vantagens do açúcar de coco
A grande vantagem do açúcar de coco é ter um índice glicêmico mais baixo. O conceito de índice glicêmico mede o tempo que o carboidrato de um alimento demora para ser absorvido pelo intestino. Quanto mais rápida essa absorção, maior a capacidade desse alimento de gerar picos de insulina no organismo.
Por isso, o açúcar de coco é interessante para alguns grupos de pessoas:
Pré-diabéticos: é uma condição em que o corpo se torna resistente à insulina, o hormônio que coloca o açúcar para dentro das células. Ou seja, é preciso quantidades maiores de insulina para absorver a mesma quantidade de açúcar. Se não tratada, ela pode evoluir para um diabetes tipo 2. Por isso, priorizar alimentos em que a glicose é absorvida mais lentamente pode reverter o quadro, já que cargas menores de açúcar fazem com o pâncreas não se sobrecarregue produzindo insulina o suficiente para absorvê-las.
Pessoas que querem emagrecer: quando absorvemos a glicose de forma muito rápida, sua energia não é utilizada completamente e ela aumenta as reservas de gordura do organismo, principalmente na região do abdômen. É a própria insulina que regula este mecanismo quando está em alta no sangue. Por isso, consumir alimentos com baixo índice glicêmico ajuda a reduzir esse tipo de acúmulo de gordura.
Além disso, alimentos com índice glicêmico mais alto costumam favorecer , impedindo que a pessoa coma mais naquela refeição ou na refeição seguinte.
No entanto, é preciso lembrar que o açúcar, mesmo sendo de coco, sempre é uma fonte extra de glicose nas refeições, portanto ele sempre deve ser consumido com moderação ou mesmo evitado, principalmente se a intenção é a perda de peso.
Compare o açúcar de coco com outros açúcares
Açúcar de coco x Açúcar refinado
Ao comparar o açúcar de coco com o açúcar refinado, destaca-se a quantidade de vitaminas e minerais que o primeiro contém, já que o processo de refino retira a maior parte dos nutrientes do açúcar.
Além disso, o índice glicêmico do açúcar de coco é menor, o que lhe confere mais propriedades benéficas.
Por fim, o açúcar de coco é um alimento minimamente processado, ao contrário do açúcar refinado que passa por uma série de processos químicos.
Açúcar de coco x Açúcar mascavo
O açúcar mascavo, assim como o açúcar de coco, é minimamente processado e contém mais nutrientes do que o açúcar refinado. No entanto, o açúcar de coco tem um poder de adoçar maior que o mascavo (e equivalente ao açúcar refinado), o que demanda um uso menor quantidade.
Além disso, o açúcar mascavo tem um índice glicêmico bem próximo ao do açúcar comum, que é mais alto.
Quantidade recomendada
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo de açúcares de adição seja limitado a 5% das calorias consumidas no dia. Portanto, se pegarmos uma pessoa que consome 2 mil calorias por dia, ela deve consumir 25 gramas de açúcar de coco, ou seja, 6 colheres de chá ou uma colher e meia de sopa.
Como consumir o açúcar de coco
O açúcar de coco tem um sabor peculiar de açúcar queimado considerado bastante saboroso. Ele pode ser adicionado a bebidas escuras (lembrando que nas claras ele pode alterar a coloração), a shakes e também em receitas.
Como ele tem uma temperatura de fusão baixa e uma temperatura de queima alta, ele pode ser usado tranquilamente em preparações de forno e fogão.
Lembre-se sempre de usar a mesma quantidade que você usaria do açúcar comum.
Contraindicações
Por mais que o açúcar de coco tenha índice glicêmico mais baixo, nenhum tipo de açúcar de adição é recomendado para quem tem diabetes. Além disso, pessoas com triglicérides elevados devem tomar cuidado com as quantidades usadas deste açúcar, pois o consumo alto de carboidratos influencia nesse tipo de gordura.
Onde encontrar
O açúcar de coco pode ser encontrado em lojas de produtos naturais e alguns supermercados.
Riscos do consumo em excesso
O açúcar de coco, apesar de ser mais saudável, deve ser consumido com moderação. Sua quantidade de calorias é semelhante ao açúcar refinado, portanto em excesso ele pode levar ao ganho de peso, já que a glicose absorvida pelo corpo e não utilizada é estocada em forma de gordura.
Mau hálito: tratamentos e causas
O que é Mau hálito?
O hálito é o cheiro do ar que a pessoa expira pela boca. O hálito indesejável, característico ou repulsivo é chamado de mau hálito ou halitose. O mau hálito não é uma doença, mas sim um sintoma de que algo está errado com seu organismo.
Geralmente, as pessoas não conseguem sentir seu próprio mau hálito. Por isso, é legal ter um amigo em quem você confie ou tenha intimidade para lhe avisar do mau cheiro. O sintoma de boca seca também pode indicar mau hálito.
Há um mito muito difundido de que o mau hálito vem do estômago, mas na maioria dos casos isso não é verdade, e acontece apenas em raros casos de diverticulose esofágica, uma doença que pode deixar o hálito do paciente com um odor caracteristicamente ácido, mas de forma passageira.
Mau hálito pode estar ligado à falta de higiene bucal e problemas de saúde
Causas
As causas mais comuns do mau hálito são as de origem bucal (90 a 95% dos casos). Dentre elas, podemos citar a língua saburrosa e as doenças da gengiva quando não tratadas.
A saburra lingual é uma placa bacteriana esbranquiçada ou amarelada localizada no dorso posterior (fundo) da língua, que se forma basicamente quando estamos frente a uma diminuição da produção de saliva.
As doenças da gengiva, bem como várias outras causas de alteração do hálito podem incluir:
- Dentes semi-inclusos
- Excessos de tecido gengival
- Feridas cirúrgicas
- Cárie aberta e extensa
- Próteses mal adaptadas
- Abscessos
- Estomatites
- Miíase
- Cistos dentígeros
- Câncer de boca.
Todos os casos podem ser facilmente identificados e tratados (ou encaminhadas para tratamento) por um cirurgião dentista experiente.
As causas menos comuns do mau hálito são as de origem extra-bucal (5 a 10% dos casos), as quais incluem, quando por vias aéreas superiores, os cáseos amigdalianos. Quando de origem sistêmica ou metabólica, pode ocorrer em decorrência de outras condições, como:
- Jejum prolongado
- Ingestão de alimentos odoríferos (capazes de alterar o hálito)
- Quadro de diabetes não compensado
- Hipoglicemia
- Alterações hepáticas, renais e intestinais.
Fatores de risco
Determinados fatores favorecem o aparecimento do mau hálito, tais como:
- Respiração pela boca
- Doenças em gengiva
- Cáries extensas e profundas
- Diminuição do fluxo salivar
- Infecções de garganta
- Quadros de diabetes descompensado
- Doença dos rins
- Doenças no fígado
- Constipação intestinal
- Dieta severa
- Depressão
- Alimentos odoríferos
- Tabagismo
- Ingestão de álcool.
DIAGNÓSTICO E EXAMES
Buscando ajuda médica
Em geral, os portadores do problema não percebem que sofrem de mau hálito. Ser abordado por algum amigo ou membro da família pode ser um bom sinal de alerta, assim como os sintomas das doenças bucais citadas acima indicam a necessidade de uma consulta odontológica.
Diagnóstico de Mau hálito
O diagnóstico é obtido por meio de criteriosa anamnese e exame clínico, os quais devem incluir a análise de doenças em cavidade oral e análise objetiva do fluxo salivar, onde os possíveis fatores envolvidos na origem do mau hálito são avaliados.
Os exames para diagnóstico incluem exame físico do paciente, análise do fluxo salivar, questionários específicos e, em casos mais raros, exames de sangue e endoscopia.
Cuidados
É importante manter a higiene bucal adequada (principalmente o uso de fio dental), evitar o fumo e lembrar de que os líquidos antissépticos bucais não são eficazes para tratar o problema subjacente, apenas promovem alívio temporário.
REFERÊNCIAS
Alessandro Silva, especialista do Portal Minha Vida, cirurgião e traumatologista Buco-Maxilo-Facial pela UNICAMP e diretor da Interclin, clínica especializada em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais
Luana Campos, cirurgiã e traumatologista Buco-Maxilo-Facial da Clínica Interclin
Amamentação diminui risco de câncer de mama
Pesquisadores da Universidade de Granada, Espanha, descobriram que as mulheres que amamentam seus filhos por mais de seis meses têm menos chances de desenvolver câncer de mama.
Para chegar a esses resultados, os pesquisadores estudaram amostras de 504 mulheres entre 19 e 70 anos, todas diagnosticadas e tratadas para câncer de mama no Hospital San Cecilio de Granada, entre 2003 e 2008. A análise mostrou que apenas 135 dessas mulheres não eram mães, enquanto as outras 369 tiveram pelo menos um filho.
Dessa forma, os pesquisadores concluíram que a amamentação é um método eficaz para prevenir o câncer de mama, e que o risco de desenvolver a doença diminui 4,3% para cada ano que uma mulher amamenta seus filhos.
Os estudiosos também não encontraram diferenças estatisticamente significativas entre a idade média de diagnóstico do câncer e o fato de a mulher ter tido ou não filhos.
Como detectar precocemente o câncer de mama?
Segunda maior causa de mortalidade entre as mulheres, o câncer de mama, quando diagnosticado e tratado precocemente, aumenta em muito as chances de sobrevivência das pacientes. As mulheres podem e devem ter participação ativa nesta detecção ao realizarem avaliações regulares com mamografias e exames clínicos da mama e até mesmo pelo auto-exame diário e/ou mensal.
É importante ressaltar que as mamas são diferentes de uma mulher para outra e que as alterações podem ocorrer devido à idade, ao ciclo menstrual, gravidez, menopausa, ou com a utilização de pílulas anticoncepcionais ou outros hormônios. Normalmente as mamas são um pouco granulosas e desiguais. É também comum que as mamas das mulheres estejam ingurgitadas e sensíveis um pouco antes ou durante o período menstrual.
Deve-se lembrar que um auto-exame mensal não substitui a mamografia de triagem ou os exames clínicos de mama realizados por um profissional da saúde em mulheres acima de quarenta anos.
Uma mamografia de triagem é a melhor ferramenta disponível para detectar precocemente o câncer de mama, antes mesmo do surgimento de sintomas. Estudos demonstram que a realização de mamografia de triagem diminui o risco de morte pelo câncer de mama.
A detecção precoce de um tumor não é uma garantia de que a mulher terá a sua vida preservada. Alguns cânceres de crescimento rápido já podem ter apresentado disseminação para outras partes do corpo antes de terem sido detectados.